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Os alimentos podem exercer um efeito enorme sobre o estado emocional e mental e pode influenciar nosso humor. Afinal, o sabor tem uma influência poderosa nas emoções.
Quem consegue se esquecer do sabor do doce preferido de infância? Ou das receitas deliciosas preparadas nos almoços de família? São sabores que acionam uma memória afetiva e revelam a complexidade dos sentidos envolvidos no ato da alimentação.
O neurologista e psiquiatra Giuseppe Ierace, ex-professor da Universidade de Messina, na Itália, diz que existe uma ligação direta entre o chamado lobo límbico, centro das emoções no cérebro, e o córtex gustatório e olfatório, regiões onde os sabores e odores são processados.
“No passado, as preferências de gosto eram uma resposta aos condicionamentos biológicos, e a sobrevivência dependia completamente desse sistema”, completa o especialista.
Assim como o sabor tem o poder de despertar emoções, o alimento também possui uma forte conexão com o humor, uma vez que ambos refletem estados emocionais.
Em dias corridos, com diversos acontecimentos, quem nunca buscou o conforto do chocolate, ou estímulo do café para se “manter acordado” durante a manhã no trabalho ou o poder relaxante de um chá de camomila?
Estes comportamentos sintonizam-se com o conceito “mood food” ou “alimentos de humor”, que vem ganhando destaque entre os consumidores em busca de compensações na alimentação para o estilo de vida agitado.
Assim como o alimento pode afetar o seu humor, o que você está sentindo influencia na escolha do alimento que deseja consumir. Estudos apontam, por exemplo, que há uma propensão maior de as pessoas comerem mais comidas gordurosas quando estão de mau humor. Assim como os baixos níveis de açúcar no organismo podem provocar irritabilidade ou estimular a vontade de comer mais.
Existem nutrientes em determinados alimentos que tem o poder de ativar neurotransmissores do cérebro, como a serotonina e/ou a dopamina, e que promovem impacto no seu estado de ânimo e humor.
Nós não comemos apenas por sentir fome. Nós comemos por prazer, por emoção e nos momentos bons da vida.
Foi assim que escolhi a nutrição comportamental como abordagem no tratamento, por acreditar que equilíbrio alimentar é se reconectar com nossas escolhas alimentares, aliando os alimentos que nos fazem bem com aqueles que gostamos de comer.
Busco conhecer e levar em conta não apenas a importância do QUE e QUANTO se come, mas COMO e POR QUE escolhemos determinados alimentos, principalmente nos transtornos de ansiedade e depressão.
Alcançar o bem-estar significa atingir o equilíbrio entre mente e corpo, pois o cérebro comanda tudo: as emoções, a fome, a saciedade, os hormônios, e nossa saúde física.
Uma pequena mudança nos hábitos alimentares pode melhorar sua sensação de bem-estar e te ajudar a enfrentar melhor os efeitos que esses transtornos causam na saúde.
Uma mente saudável resulta em um corpo saudável e te ajuda a alcançar todos seus objetivos internos e externos!
Estou aqui para te ajudar a alcançar esse equilíbrio e principalmente: SE SENTIR BEM! Vamos juntas nesse desafio?
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